Escassez de mão de obra: setor de tecnologia possui mais de 150 mil vagas em aberto

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O setor que mais cresce e se transforma no mercado, o de tecnologia, atingiu, só em 2020 a taxa de aumento de 22,9%, segundo o estudo “Mercado Brasileiro de Software – Panorâma e Tendências 2021″. Porém, essa área de atuação, também vem passando por inúmeros desafios, entre eles a escassez de mão de obra. Segundo dados divulgados pelo IDC Brasil o país tem cerca de 150 a 200 mil vagas para a área de tecnologia sem serem preenchidas, que vão de encontro aos mais de 43 milhões de desempregados no país.

Escassez de mão de obra em tecnologia deixa 150 mil vagas em aberto

“É pura questão de oferta e demanda”, explica o especialista Luiz Eduardo Droeut, sócio – gerente da Share RH. De acordo com ele, tal escassez de mão de obra se deve ao fato de que, mesmo que haja muitas vagas e empresas qualificadas, há ainda um déficit na educação do país, que vai desde a educação básica até a ensinos técnicos e superiores.

A que se deve a escassez de mão de obra

O especialista explica, ainda, que existem dois lados de uma mesma moeda: Por um lado existe o fenômeno das startups, com inúmeras empresas de base tecnológica surgindo todos os dias, as scale ups que são as startups bem sucedidas que mais do que dobram de tamanho a cada ano, demandando muitos profissionais. E existem também as empresas de base tecnológica que, em geral, sofrem menos impacto das crises econômicas e sanitária, e crescem em uma velocidade muito acima do mercado. Por fim, as empresas tradicionais, que vem acelerando os seus processos de transformação digital, internalizando cada vez mais equipes de tecnologia.

Do outro lado “a oferta continua muito limitada”, pontua Luiz. Seja pela educação básica, que por sua baixa qualidade gera gaps de aprendizado, isto é, deixa lacunas de falta de conhecimento para os alunos, em disciplinas como matemática, que são base para o raciocínio lógico, e principalmente pela educação nos níveis técnicos e superiores que apresenta um crescimento na oferta de cursos e vagas muito inferior à demanda do mercado.

Além disso, outro fator agravante relacionado à oferta de profissionais é que muitos cursos na área de tecnologia não conseguem acompanhar a velocidade de atualização do mercado e muitas vezes acabam formando profissionais com conhecimentos em tecnologias ou linguagens ultrapassadas ou com pouca demanda.

Impactos da escassez de mão de obra

Para o gerente, os efeitos negativos da falta de mão de obra podem acontecer de diferentes formas para as empresas. De acordo com ele, um prazo muito superior para o fechamento de vagas, impacta na operação do negócio, sobrecarregando os times e trazendo imprevisibilidade para responder às demandas de crescimento, passando pelo inflação salarial, onde as empresas são obrigadas a aumentar suas propostas para atrair os profissionais qualificados que ficam muito valorizados nesse contexto, aumentando os custos operacionais e gerando distorções em relação à política salarial aplicada a outros colaboradores que cresceram internamente.

E as consequências não param por aí, pois “a tecnologia é base para todo o processo de transformação digital de diferentes setores”, afirma, o que influencia negativamente no desenvolvimento de setor estratégicos como saúde, educação, segurança, transportes, entre outros. Ou seja, “é um problema muito maior do que um desafio isolado de uma área ou setor. ”, completa.

Como resolver o problema da escassez de mão de obra

Para resolver esse impasse, de acordo com Luiz a “única solução seria um aumento significativo e rápido do volume de oferta de profissionais qualificados”. Ele cita as code schools e o Movimento Tech, como boas iniciativas privadas. Este primeiro, são escolas especializadas na educação para a tecnologia e o segundo trata – se de um movimento que reúne grandes empresas comprometidas com o financiamento de programas de larga escala para a formação de profissionais de acordo com as necessidades do mercado.

Sobre o setor público, Luiz acredita que este também tem apresentado respostas para a escassez de mão de obra, mas numa velocidade e volume abaixo do necessário. Considerando que a tendência é apenas aumentar a demanda de profissionais, posicionando a área de tecnologia como uma das que mais empregarão no país e no mundo, “esta deveria ser uma prioridade máxima nas políticas públicas dos governos federais, estaduais e municipais”, adverte. É o que chamamos, segundo ele, de “inclusão produtiva”, que gera renda e dignidade, impactando positivamente não somente os profissionais mais suas famílias e comunidades.

Bruna Carnielli

Bruna Carnielli

Jornalista formada pela PUC - Campinas. 21 anos, trabalha na EPTV Campinas. Curiosa, comunicativa e apaixonada por contar histórias, gosta de dar voz a diferentes pontos de vista.

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